É nela, aonde escrevo o que quero,
espero compreensão pelo fato de ser sincero.
No que faço, no que traço em pleno dia de inverno.
Renovo versos antigos que encontro num velho caderno perdido.
Na minha gaveta de tempos,
aonde recordo bons e também meus maus momentos.
Como no sofrimento, na perca e na dor,
aprendi que numa flor sem cor se esconde um amor.
Verdadeiro ou falso como o tênis que calço.
Num baile de ilusões com minhas criações ou falso.
Para o novo mundo adquiro a condução.
Mundo novo onde sentimentos vão além do coração.
E vale bem mais que bronze, prata ou ouro.
Tornando desacreditável em alto, duradouro e um estorvo de alegria.
Nasce a esperança, sem ganância, inocente, tipo um sorriso de criança.
É nela, aonde escrevo o que quero,
linha por linha na minha página zero.
É nela, aonde escrevo o que acredito,
verso por verso rumo ao infinito.
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Livre como pássaros voa meu pensamento.
Flutua calmamente assim como a brisa do vento.
Que me trás,
idéias para novas produções,
e até mesmo para tudo com novas composições.
Tornando reais minhas imaginações,
imagemdo pôr do sol que me entrega inspirações.
Motivações de sobra pra fazer canções.
Dedicação com a voz, aos ouvidos e corações.
Gelados de pedra, ou esquentados pela página zero onde tudo que eu faço é registrado.
Falar do tempo,
e tirar gota do seu olhar.
Lágrimas salgadas que refletem no azul do mar.
Outro lugar se faz do branco desse papel,
através de poesias que encontro nesse azul do céu.
Lenta a menta, e o que a gente vê,
eternamente boas coisas.
Eu só quero nela escrever.
É nela, aonde escrevo o que quero,
linha por linha na minha página zero.
É nela, aonde escrevo o que acredito,
verso por verso rumo ao infinito.
(2x)